Mais de 180 terroristas entregaram-se às autoridades moçambicanas

Quase mais de 180 terroristas entregaram-se às autoridades moçambicanas e foram reintegrados nas suas comunidades, afirmou o Presidente Filipe Nyusi.
Imagem: DW

Mais de 180 terroristas entregaram-se às autoridades moçambicanas

FOLHA DE MANICA - Quase mais de 180 terroristas entregaram-se às autoridades moçambicanas e foram reintegrados nas suas comunidades, afirmou o Presidente Filipe Nyusi.

Mais de 180 terroristas entregaram-se às autoridades em Moçambique, anunciou o Presidente Filipe Nyusi durante a cerimónia do 60.º aniversário do Desencadeamento da Luta de Libertação Nacional e Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). 

Segundo o chefe de Estado, os indivíduos foram reintegrados nas suas comunidades de origem, sem discriminação, e voltaram a conviver com suas famílias. 

Este desenvolvimento surge como resultado de um programa de contrapropaganda implementado pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) do país.

A província de Cabo Delgado, que enfrenta uma insurgência armada desde 2017, viu uma estabilização relativa, conforme relatou Nyusi. 

No entanto, apesar de progressos, as Forças de Defesa e Segurança continuam a enfrentar confrontos com grupos insurgentes. Desde a noite de terça-feira, a região de Mucojo, no distrito de Macomia, tem sido palco de intensos combates. 

Nyusi mencionou que as tropas moçambicanas estão em "contato direto com o inimigo" e trabalham para retomar o controle total da localidade.

O Presidente destacou também que o regresso da população às zonas de origem tem sido notável, e os trabalhos de reconstrução das infraestruturas destruídas na província estão em andamento. 

Ao mesmo tempo, Nyusi apelou para a humildade das forças no combate ao terrorismo, alertando contra a proclamação prematura de vitórias antes da conquista de uma paz definitiva.

O foco nas operações militares também visa permitir a retomada dos megaprojetos de exploração de gás natural na bacia do Rovuma, interrompidos pelos atos de terrorismo. 

Nyusi sublinhou a importância de garantir a segurança necessária para que esses projetos voltem a operar normalmente, com impacto positivo na economia moçambicana.

Desde o início do conflito em Cabo Delgado, vários ataques, incluindo o mais recente em maio de 2023 em Macomia, têm sido reivindicados por grupos associados ao Estado Islâmico. 

A intervenção de forças internacionais, incluindo militares do Ruanda, tem sido essencial no combate aos insurgentes na região. (DW)

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