
Diáspora denuncia falhas na auscultação da COTE. Comissão reconhece limitações, mas promete ampliar participação no diálogo nacional inclusivo.
Moçambicanos residentes no exterior manifestam descontentamento com o processo de auscultação pública conduzido pela Comissão Técnica para o Diálogo Nacional Inclusivo (COTE).
Segundo membros da diáspora, o processo falhou em garantir uma participação ampla, sobretudo pela falta de informação atempada e pela limitação de tempo para organização das comunidades. A COTE admite dificuldades, mas garante que está a trabalhar para tornar o diálogo mais representativo.
Albino Manguene, porta-voz da comissão, explicou que as brigadas estiveram em nove países e recolheram contribuições consideradas valiosas. No entanto, Manguene enfatizou que nenhum processo é totalmente perfeito e que sempre existirão lacunas apontadas pelos cidadãos.
Ele reconheceu ainda que, em alguns países, como Portugal, os encontros ocorreram ao final do dia a pedido das próprias comunidades, situação que pode ter restringido a participação de alguns interessados.
Apesar das críticas, a COTE assegura que os principais objetivos foram cumpridos e que o trabalho continuará com esforço redobrado para integrar mais vozes no diálogo nacional. A comissão reforça que o envolvimento da diáspora é essencial para garantir um processo inclusivo e abrangente.
Fonte da notícia: DW África
Foto: DW África
