Ministra de Moçambique alerta sobre impacto severo da saída dos EUA da OMS no setor de saúde do país
A Ministra da Saúde de Moçambique expressou sua preocupação em relação à decisão dos Estados Unidos de se retirarem da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em uma coletiva de imprensa, ela destacou que Moçambique depende 100% do apoio americano na área da saúde e que a ausência desse suporte poderá ter consequências graves para a população moçambicana.
Segundo a ministra, o financiamento e os programas de saúde coordenados pelos EUA, em parceria com a OMS, são cruciais para combater doenças como malária, HIV/AIDS e tuberculose, além de melhorar a infraestrutura médica e fornecer medicamentos essenciais.
“Com a saída dos Estados Unidos da OMS, o setor de saúde em Moçambique poderá sofrer cortes severos em projetos fundamentais, deixando milhões de cidadãos desassistidos e agravando a crise de saúde pública no país”, afirmou.
A ministra apelou à comunidade internacional para garantir que os programas de saúde não sejam interrompidos e solicitou medidas urgentes para preencher a lacuna deixada pelo apoio americano.
Especialistas locais também alertaram que a falta de financiamento pode levar ao aumento de doenças evitáveis, colocando em risco os avanços conquistados nas últimas décadas.
A decisão dos Estados Unidos de se desvincular da OMS foi anunciada sob justificativa de discordâncias com a gestão da organização.
No entanto, a medida foi amplamente criticada por líderes globais, que destacam seu impacto negativo em países em desenvolvimento, como Moçambique, que dependem fortemente do apoio internacional.