Governo paga parte das horas-extras, mas professores mantêm insatisfação e ameaçam greve

A tensão entre professores e Governo volta a ganhar força na província de Inhambane. A Associação dos Professores Unidos de Moçambique (APUM) revelou que apenas uma pequena parcela — cerca de 10% — dos docentes foi contemplada com o pagamento das horas-extras em atraso, medida vista como insuficiente e tardia.

Apesar do início do processo de quitação, a APUM denuncia que o pagamento foi parcial e que a maioria dos professores continua sem receber os valores que lhes são devidos. 

“O nível de pagamento ainda não é visível. Não há satisfação entre os professores”, declarou um representante da associação, em conferência de imprensa realizada esta terça-feira.

Face ao impasse, os educadores ameaçam paralisar as aulas novamente nos próximos cem dias, caso o Governo não honre a totalidade do compromisso assumido. 

A APUM exige uma solução urgente e transparente para evitar que a instabilidade nas escolas se agrave ainda mais.

A questão das horas-extras tem sido um tema recorrente nas reivindicações dos professores moçambicanos, que apelam por uma maior valorização do seu trabalho e respeito pelos seus direitos.


Fonte: TV Sucesso

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