Albino Forquilha clama por uma independência "verdadeira e completa" nas celebrações dos 50 anos

Albino Forquilha clama por uma independência "verdadeira e completa" nas celebrações dos 50 anos

Albino Forquilha clama por uma independência "verdadeira e completa" nas celebrações dos 50 anos

No auge das festividades pelos 50 anos da independência de Moçambique, o líder do partido PODEMOS, Albino Forquilha, fez um discurso marcante e provocador no Estádio da Machava, desafiando o clima de euforia ao lembrar que a verdadeira liberdade ainda está por conquistar.

Representando os partidos da oposição, Forquilha afirmou que, embora o país tenha alcançado importantes marcos desde 1975, os ideais de liberdade, igualdade e dignidade permanecem, em grande parte, por cumprir.

“Ainda necessitamos de paz e precisamos de lutar pela liberdade de uma independência verdadeira e completa”, declarou, recebendo fortes aplausos da multidão.

Para o político, os frutos da independência não foram distribuídos de forma justa nem se traduziram numa transformação profunda da realidade dos cidadãos. 

“Os ganhos existem, mas podiam e deviam ser mais inclusivos e impactantes. Lutámos por liberdade e dignidade, mas muitos ainda vivem sem elas.”

Durante o seu discurso, Forquilha apontou deficiências graves no respeito pelos direitos fundamentais em Moçambique, incluindo a liberdade de pensamento, a justiça na escolha dos representantes e os direitos económicos e sociais. 

Segundo ele, estas falhas continuam a impedir que a independência seja vivida plenamente por todos.

Num evento marcado por música e celebração, a intervenção de Forquilha trouxe uma nota de seriedade e reflexão que emocionou muitos dos presentes. 

Ao encerrar, reforçou a necessidade de manter viva a luta por um Moçambique mais livre, mais justo e mais igualitário.

Fonte: Hora da Verdade

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