Kremlin prepara rejeição ao plano de paz e reforça narrativa de vitória inevitável

Kremlin prepara rejeição ao plano de paz e reforça narrativa de vitória inevitável

Kremlin rejeita plano de paz, mantém exigências rígidas e reforça narrativa de vitória inevitável enquanto avanços no terreno seguem incertos.

O presidente russo, Vladimir Putin, mantém inalteradas as suas exigências desde a cimeira do Alasca, realizada em agosto de 2025, sinalizando que Moscovo não pretende flexibilizar posições nas negociações relativas à guerra na Ucrânia. 

Fontes internas do governo russo afirmam que o Kremlin não apoia o plano de paz composto por 28 pontos, apesar de este contemplar várias das exigências históricas da Rússia.

As autoridades russas têm criado um ambiente informativo que prepara o público para a rejeição do plano, insistindo que qualquer resultado que não represente uma vitória total seria inaceitável. 

Nesta linha, o Kremlin refutou repetidamente propostas de cessar-fogo e negociações apresentadas pelos Estados Unidos nos últimos meses, enquanto a Ucrânia tem demonstrado maior abertura ao diálogo. 

Analistas alertam que o plano de paz, tal como apresentado, não conduziria a uma solução duradoura, podendo, pelo contrário, abrir caminho para futuras ações agressivas por parte da Rússia.

Paralelamente, Putin e altos comandantes continuam a promover a narrativa de que a vitória russa é inevitável, numa tentativa de pressionar Kiev e os aliados ocidentais. Contudo, relatos de bloggers militares russos e fontes ucranianas desmentem vários dos alegados avanços russos. 

No campo de batalha, a situação permanece fluida: forças ucranianas avançam na direção de Pokrovsk, enquanto a Rússia redistribui tropas de elite para tentar conter o progresso ucraniano. Houve ainda movimentações recentes das forças russas na área tática entre Kostyantynivka e Druzhkivka, embora sem mudanças decisivas.

Foto: Reprodução / Agências Internacionais

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