
Opinião analisa a disputa simbólica pelo título de “homem mais poderoso do mundo” e reflecte sobre a recente visita de Cristiano Ronaldo à Sala Oval, envolvendo Donald Trump, Elon Musk e líderes árabes.
A pergunta sobre quem é o homem mais poderoso do mundo volta a ganhar força sempre que novos episódios expõem jogos de influência global.
Como recorda o político Dinis Tivane, conhecido por D77, essa discussão atravessa mandatos e contextos, desde a era de Barack Obama até à ascensão actual de líderes como Xi Jinping, Vladimir Putin e herdeiros do trono saudita.
A disputa nunca é absoluta, pois cada um representa diferentes pilares do poder contemporâneo: economia, tecnologia, energia, capacidade militar e influência geopolítica.
O recente anúncio da visita de Cristiano Ronaldo à Sala Oval, no dia 18 de Novembro, relançou o debate. Não foi apenas a presença do craque que chamou atenção, mas sim o contexto: uma reunião privada envolvendo Donald Trump, Elon Musk e figuras da liderança árabe, num encontro que, segundo D77, usou CR7 como “capa” para algo maior.
A escolha de Ronaldo como elemento central revela mais do que prestígio; revela que a influência cultural pode abrir portas onde o poder político e económico se cruzam.
Num cenário em que Musk domina tecnologia, energia e comunicação, e a Arábia Saudita reforça o seu peso financeiro e estratégico, a triangulação com Trump reforça a percepção de que os Estados Unidos ainda detêm centralidade.
Para D77, o facto de o encontro ter ocorrido em solo americano confirma a leitura: hoje, Donald Trump assumiria novamente o posto simbólico de homem mais poderoso do mundo — e, na visão dele, até esse poder precisa de Cristiano Ronaldo.
Fonte: Declarações de Dinis Tivane “D77”.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
