
Contas ligadas à State House Nairobi promovem propaganda pró-Samia na Tanzânia, atribuindo tensões internas a alegada influência externa.
A controvérsia política na África Oriental ganhou novo destaque após a revelação de que contas associadas ao governo do Quénia, administradas a partir da State House Nairobi, estão a ser usadas para disseminar propaganda pró-Samia Suluhu na Tanzânia.
As publicações visam reforçar a imagem da presidente tanzaniana, ao mesmo tempo que sugerem, sem provas, que organizações como a Fundação Ford e a Open Society estariam a patrocinar tensões no país.
Este tipo de estratégia não é inédito. Durante a revolução da Geração Z no Quénia, no ano passado, as mesmas contas tentaram promover narrativas semelhantes, que rapidamente perderam credibilidade diante do público.
Segundo uma fonte próxima da operação, o objetivo central da atual campanha é redirecionar a perceção pública, transferindo responsabilidades internas para alegadas influências estrangeiras.
A ação levanta preocupações sobre o uso coordenado de contas governamentais para manipulação digital e pressão política na região.
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