
As Alfândegas de Moçambique esclareceram publicamente a situação de uma funcionária que expôs alegados benefícios indevidos a portadores de passaportes diplomáticos.
A agente questionou o tratamento diferenciado a dirigentes que estariam a introduzir mercadorias no país sem a devida declaração à Autoridade Tributária.
De acordo com o porta-voz da instituição, Felisberto Tinga, a funcionária não sofrerá medidas disciplinares porque não cometeu qualquer infração legal.
O porta-voz explicou que as declarações ocorreram durante um diálogo com o ministro e representam uma opinião estritamente pessoal, não refletindo a posição oficial da instituição.
Apesar do caráter informal da denúncia, as Alfândegas confirmaram que uma análise interna está em curso para avaliar a gravidade dos factos narrados. A instituição admitiu que situações semelhantes podem ocorrer em diversos pontos de entrada, como fronteiras marítimas e aéreas.
Tinga reforçou que a corporação possui quadros capacitados e que incidentes complexos devem ser encaminhados aos superiores.
O posicionamento oficial da entidade permanece sendo realizado exclusivamente pelos canais de comunicação autorizados.
Desta forma, a instituição encerra a polémica sobre possíveis retaliações, garantindo a segurança funcional da agente envolvida no episódio.
Fonte: Portal Moz News
Foto: Reprodução/Facebook