
Governo de Transição da Guiné-Bissau anuncia centralização de receitas, planos de emergência e congelamento de cargos após golpe de Estado.
O Governo de Transição da Guiné-Bissau, liderado pelo major-general Horta Inta-A, apresentou esta terça-feira as primeiras medidas urgentes após o golpe de Estado de 26 de novembro.
Durante a sua primeira reunião oficial, o executivo aprovou a centralização de todas as receitas estatais no Tesouro Público, iniciativa que visa reforçar o controlo financeiro e garantir maior transparência na gestão dos recursos nacionais.
Outra decisão anunciada foi a elaboração de Planos Setoriais de Emergência para os próximos 100 dias, medida destinada a responder rapidamente às necessidades mais críticas do país.
O governo também proibiu quaisquer movimentações no pessoal dirigente da administração pública, procurando evitar instabilidade institucional enquanto decorre o período de transição.
O primeiro-ministro de transição, Ilídio Vieira Té, apelou ainda à retoma de obras de reabilitação urbana e de construção de estradas, destacando a importância da manutenção das infraestruturas para a recuperação económica.
O novo executivo é composto por 23 ministros, incluindo seis militares que assumem pastas estratégicas como Defesa e Interior. Continua LER mais Clique Aqui
Fonte: Ver TV
Foto: Reprodução/Ver TV