As três décadas do CCFM serão comemoradas também no contexto dos 50 anos da independência nacional, incorporando assim espectáculos e exposições sobre a história contemporânea de Moçambique.
Na agenda anual estão igualmente programadas formações técnicas em áudio-visual, residências artísticas, iniciativas de mobilidade profissional e restauração patrimonial na Ilha de Moçambique, Nampula, com a coordenação do Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Segundo o director do CCFM, José Queirós, um dos principais objectivos da organização este ano é dar visibilidade aos artistas das províncias do centro e Norte, que não têm colaborado muito com aquele espaço cultural localizado na cidade de Maputo.
“No âmbito da celebração dos 30 anos, um dos grandes pontos é coordenar e apresentar trabalhos dos fazedores de cultura das províncias nacionais, para além daqueles da capital, como tem sido o habitual”, afirmou.
Queirós avançou que as efemérides do “Franco-Moçambicano” e da independência de Moçambique serão celebradas com a presença de artistas das antigas colónias portuguesas, que alcançaram a liberdade no mesmo ano.
“A festa é também dos países africanos de língua oficial portuguesa, que tiveram a independência no mesmo ano. Sendo assim, o CCFM conta com artistas destes países para celebrar este momento histórico”, disse.
Inaugurado em 1995, sobre as ruínas do antigo Hotel Clube, construído em 1896, o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) tem como fito proporcionar e fomentar a colaboração, cooperação e intercâmbio entre os dois países.
Tem como principal vocação a promoção e a valorização da cultura moçambicana contemporânea e a difusão das culturas francófonas e da língua francesa, sob a gestão do Ministério da Educação e Cultura nacional e da Embaixada de França no país.
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