Defensores do ambiente pedem investigação urgente aos ataques terroristas na Reserva do Niassa

Defensores do ambiente pedem investigação urgente aos ataques terroristas na Reserva do Niassa

Maputo, 19 de Maio de 2025 – Organizações ligadas à conservação ambiental apelam ao Governo moçambicano para uma resposta célere e rigorosa aos ataques terroristas ocorridos em Abril na Reserva Especial do Niassa. Entre os alvos estiveram o Acampamento Principal da Chapungo-Kambako Safaris e o Centro de Treinamento de Mariri, que registaram destruição de infraestruturas, mortes e feridos.

Num comunicado emitido no sábado (17), a Comunidade de Conservação de Moçambique, composta por mais de 30 organizações nacionais e internacionais, enfatizou a urgência de garantir a segurança nas zonas protegidas, que ocupam cerca de 29% do território moçambicano.

Os signatários lembram que estas áreas representam investimentos superiores a 450 milhões de dólares na última década, empregando mais de 3.000 pessoas e beneficiando diretamente cerca de 97 mil cidadãos em sectores como saúde, educação e subsistência.

As organizações sublinham que ataques às áreas de conservação devem ser tratados com a mesma seriedade que ações contra infraestruturas estratégicas do país. Apelam, ainda, ao reforço de patrulhas anti-caça furtiva sob liderança da ANAC, com financiamento, treino e equipamento adequados.

“Estas áreas são património nacional e global, vitais para a biodiversidade, a economia e a resiliência climática. A sua proteção deve ser uma prioridade de segurança nacional”, conclui o comunicado.

📌 Fonte: Carta de Moçambique

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