
Neste domingo (25), Rússia e Ucrânia completaram uma troca de mil prisioneiros de guerra, um gesto diplomático raro em mais de três anos de conflito.
O acordo foi fechado em Istambul no início de maio, durante um encontro direto entre representantes dos dois países — o primeiro do gênero desde o início da invasão russa em 2022.
Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, 303 ucranianos voltaram para casa com vida.
A operação, que começou na sexta-feira, envolveu militares e civis de ambos os lados, tornando-se a mais ampla do tipo desde o início das hostilidades.
Apesar do progresso diplomático, o fim de semana também foi marcado por um intenso ataque aéreo russo, descrito por Kiev como o maior desde o início da guerra.
Pelo menos 12 pessoas morreram e 60 ficaram feridas em diferentes regiões do país.
Moscovo ainda não comentou os bombardeios, mas alegou que suas defesas derrubaram 110 drones ucranianos durante a noite.
A troca acontece em um momento delicado, com o Kremlin indicando que poderá apresentar uma proposta formal de paz após o encerramento da operação.
Zelenskyy voltou a cobrar dos aliados ocidentais sanções mais severas contra a Rússia e reiterou o compromisso de trazer de volta todos os ucranianos capturados. (JM)