
Maior ataque aéreo russo desde 2022 deixa 12 mortos e 60 feridos na Ucrânia. Zelensky pede mais sanções e denuncia ataques a civis
Na madrugada de domingo (25), a Ucrânia foi alvo de um bombardeamento em larga escala realizado pela Rússia, com mísseis e drones atingindo mais de 30 localidades em todo o país.
As autoridades confirmaram ao menos 12 mortos e cerca de 60 feridos, além de significativos danos em áreas residenciais.
De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, o ataque envolveu 298 drones do tipo Shahed, de fabrico iraniano, e 69 mísseis, o que o torna o maior ataque aéreo desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que regiões como Kiev, Khmelnytskyi, Mykolaiv, Zhytomyr, Odesa e Kharkiv foram gravemente atingidas.
Em Kiev, três crianças estão entre os quatro mortos confirmados. As autoridades também relataram mortes em outras regiões, como Khmelnytskyi e Mykolaiv.

Zelenskyy voltou a apelar por mais sanções internacionais, acusando a Rússia de atingir deliberadamente áreas civis. “Sem pressão internacional firme, essa agressão não será contida”, declarou.
Os ataques ocorreram paralelamente à conclusão da maior troca de prisioneiros entre os dois países desde o início da guerra.
No entanto, o gesto diplomático não se refletiu em um cessar-fogo ou redução da violência na linha da frente, que se estende por cerca de mil quilómetros.
Em resposta, Moscovo afirmou ter abatido 110 drones ucranianos e suspendeu temporariamente operações nos principais aeroportos de Moscovo por questões de segurança.
Fonte: Euronews