Presidente do Banco Mundial afirma que Moçambique tem potencial para liderar setor energético na África Austral
O presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga, afirmou este sábado (19), durante visita à Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), que Moçambique reúne condições únicas para se tornar o centro energético da África Austral.
O responsável prometeu apoio a vários projetos que visam aumentar a capacidade de produção e transmissão de energia no país.
“Moçambique tem tudo para criar a capacidade certa de produção e transmissão de energia. Francamente, nesta parte do continente, nenhum outro país possui os mesmos ativos e capacidades”, destacou Ajay Banga, durante declarações conjuntas com o Presidente da República, Daniel Chapo, que o convidou para uma visita oficial de dois dias.
Entre os ativos referidos por Banga estão a energia hidroelétrica, o gás natural, a energia solar e o potencial eólico.
Chapo, por sua vez, reforçou a ambição do governo em transformar Moçambique num verdadeiro “hub” de distribuição de energia elétrica na região.
A barragem de Cahora Bassa, com capacidade de 2.075 MW, foi o primeiro ponto da visita. O presidente do Banco Mundial garantiu que a instituição está comprometida em apoiar projetos estruturantes como a expansão da central norte de Cahora Bassa (a concluir até 2032), a construção do parque solar de 400 MW e a futura barragem de Mphanda Nkuwa (1.500 MW), prevista para 2031 com um investimento estimado em 4,5 mil milhões de euros.
“Estamos a discutir com o Governo um projeto em cascata que acrescenta mais 1.500 MW a jusante, além de outros investimentos em energia solar. Moçambique tem um potencial energético extraordinário”, reforçou Banga, sublinhando a importância de parcerias público-privadas para viabilizar esses empreendimentos.
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Ajay Banga também destacou outras áreas prioritárias para o Banco Mundial, como turismo, agricultura, recursos minerais e capacitação da juventude, classificando Moçambique como um país “dotado de ativos” com grande potencial de crescimento.
Chapo concluiu apelando ao reforço da cooperação: “Temos muitos projetos em curso e outros por iniciar. Convidamos o Banco Mundial a investir em toda esta matriz energética.” Continua LER mais Clique Aqui para ver mais
Fonte: Impala / Lusa
